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Mostrando postagens de maio, 2012

Little paper boats on a puddle of dreams

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Olha lá!!! Niguém vê as coisas como você vê. Olha para a poça d'água, em uma imagem trêmula não vê seu reflexo, vê outra coisa....e o que importa? Lá no céu, no desenho das nuvens é a sua imaginação que impera, influencia e faz acreditar...aqui na terra, toda escultura de barro é sua arte mais preciosa, mesmo que niguém a considere. De frente para uma tela branca, é inundando de pensamentos e ideias loucas, essas são sempre as melhores para se mostrar do avesso. De baixo da água quando prende a respiração pra ver quanto tempo aguenta, o zumbido no ouvido te diz tudo, e o cloro faz arder seus olhos, mas mesmo assim você os mantêm abertos, isso porque você esta vendo o que nínguem mais vê. Ao sentar na mesa na hora do almoço, parece que o tempo para, e todas as pessoas começam a se movimentar muito mais rápido do que você, não são elas, é você que esta vendo as coisas diferentes...e quando tudo volta ao normal, dá seu último gole, pede licença e sai. No caminho de

Broken wall

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Sem remorso Sem sentimento Sem lágrimas Sem esperança Sem vontade Sem ânimo Sem razão Sem piedade Sem tentativa Sem vergonha Sem coragem Sem respeito Sem nada Sem volta Com apenas palavras destruimos tudo.

Wisdom

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"Não deseje e não sofra! O desejo é a alma do sofrer. A vitória sobre a si mesmo é a maior de todas as vitórias." Buddha

Mirror mirror

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A força que se tem é impressionante...um aguardo silêncioso e interminável. Nem a presença faz o dia clarear, porque dela não se tem nada, porque ela não existe de verdade, é como uma estátua de sal ou cinzas que outrora fora linda, formidável em seu pleno explendor...hoje com o sopro de uma brisa leve ela deixa de existir. Então subtamente o aguardo é interrompido, com um estalo de serenidade e até frieza...isso vem com o aceite, com o "ok", com a compreensão de que para o lugar em que estava, e para onde estava indo, não voltará jamais. Um caminho que é espelhado sem a devida atenção, faz o pelegrino seguir em direção oposta, e ainda mais, com tamanha afronte, as pedras as quais ele pisa com seus pés descalço se tornam maiores e mais afiadas. _Mas tudo isso "que se dane"...quando são seus pés e não os meus.  E é do sentimento provindo dessa sentença que o pelegrino ganha botas para sua jornada, e continua sem parar, até chegar não se sabe onde...e n

Piece of paper

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Learning in the hardest way how to erase an history that had never been written.

Soldier's death

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De baixo de uma árvore eu sento, a brisa toca meu rosto com leveza, olho para cima e vejo uma pequena folha caindo, em seu rodopio lembro de como tudo aconteceu. O coração bate mais forte, dói no peito. Que dorrr! Sinto uma gota em meu rosto, percebo que não é chuva quando ela chega em meus lábios e sinto o gosto de sal, ela vem de muito longe, vem de corredeiras que nem sabia que existiam. Antes escutava os pássaros cantando, agora não ouço nada. O som esta cada vez mais inaldível, assim como minha visão vai ficando turva. Imóvel, inerte, faço a única coisa que me resta, espero pelo amigo tempo. Vejo ao longe, bem longe, a silhueta de pessoas, tento gritar por elas, mas a voz não sai, tento me mexer, mas meu corpo não obedece, nesses últimos instantes, tenho, o que acredito ser, minha ultima sensaçao, tenho sede. Olho para cima mais uma vez, eu quero ver o brilho do sol pela última vez, minha cabeça ja pesa toneladas, e se move sem minha permissão para baixo, é nesse mome

Soul fields

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Sensação imediata Um dia de muito sol, brilho que reflete nos cabelos dourados daquela que vai, corre por entre campos de trigo e girassóis vestindo seu vestido leve preferido que voa com a sensibilidade de asas. O vento no rosto dexa escapar qualquer tipo de pensamento que não seja importante para sí nesse momento, a liberdade e a falta de obrigação com algo deixa claro o seu caminho. E em seus olhos esmeralda lê-se outra coisa, que não é momento de decidir nada, apenas calar-se diante de todos, sem se importar. De pés descalço sente a terra entre seus pequenos dedos, sem a preocupação se suas unhas estão feitas, se esta maquiada, ou se seus cabelos estão desgrenhados. Olhar distante, de um sorriso radiante para uma cara séria, de um toque afetivo para um afastar  de qualquer aproximação, sem a troca de palavras, sem a troca de brincadeiras, sem nenhuma troca...sem nenhum querer, ou sem nenhuma demonstração de querer, ela volta de seus campos, ela volta de sua imaginação

A glimpse today

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Sabe quem são os verdadeiros contadores de histórias? Não são os arrumadinhos ou os bombadinhos, não são os "cool" ou os moderninhos, não são os adultos infantis, surfistinhas ou emos ou os que acham que sabem de tudo. Aqueles que contam histórias de verdade, aqueles que fazem a imaginação dos outros irem a lugares nunca imaginados antes são os improváveis, são os magrelos de calça de moletom, cabelos compridos, barba por fazer e óculos de grau, são eles que carregam uma mochila preta, não tem a menor vaidade, são introspectivos, tímidos e geralmente seu contato social gira em torno de sua família ou de outros como ele. São aqueles que adoram quadrinhos, piram em mangás, contos, RPG, vídeo games, filmes, séries de tv. Eles pensam coisas que os outros não pensam, eles desenvolvem e fazem coisas que os outros apenas apreciam. Todo contador de história tem seu próprio mundo, sua bolha por assim dizer, é seu reinado, ele comanda e deixa entrar e sair quem bem entender,

Bird life

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Tem certos momentos que apenas deixamos. Deixamos ir. Mesmo em uma imensidão de deserto ou oceano a frente. Deixamos ir. E claro que em uma imensidão de céu, abrimos nossas mãos libertando, sem querer, com vontade contrária. E vemos ir, apenas vai, não importa pra onde, vemos ir embora. Fazemos o que podemos, o nos enganamos, sim sempre, ao achar que estamos enganando aos outros. Quando vemos que de lá da outra ponta vem uma pedra, acerta o pássaro que acabamos de soltar, e em prantos vemos ele cair. Corremos...E por um segundo pensamos que estamos sempre correndo, sempre. E nesse mesmo segundo gostaríamos de trocar de papel com ele, ou que ele trocasse de papel conosco, caído, ferido, agonizante, sozinho. Quando chegamos vemos seus olhos se apagarem, e apagamos junto com eles. Como em um fechar e abri de janelas. E ai? Valeu? Pássaros sempre voarão, e nós sempre estaremos correndo, e mesmo não importanto a direção, o destino é sempre um só....felicidade. Mas a que pr