Lá e cá e de volta outra vez

Começa com uma palavra. Assim como não se sabe ao certo pra onde o vento sopra Também não se sabe aonde os pensamentos transformados em palavras vão parar Um dia passamos a acreditar em coisas diferentes Nesse dia perdemos um infância que ficou para trás. Na imaginação as palavras correm soltas e voam como pássaros No céu onde elas se encontram, juntas, fazem sentido No entanto, sobre os sentimentos já não dizemos o mesmo, tem imaginação própria esses bichinhos Tudo o que se quer e achar uma verdade Caminho em que os tijolo são dourados e o por do sol dura dias No dia em que as relações se tornarem simples Nesse dia, em meio a tanta paz e serenidade Encontrará Virgílio, lhe esperando na entrada do infinito.

Labareda em labirinto Um tanto quanto amável, inquieto, afável e não, súbito. Sentimento de tudo. Pétala de flor caindo em outono frio O nascer do Sol traz consigo o calor e a sombra. O calor do amor florescendo, a sombra da amizade. Um dia, olhando em horizonte finito, o sopro, acompanhado de sorriso vem acolhedor... Mas existem palavras piratas, atitudes renegadas de sentimentos incompletos, as vezes ate invejados, tratados como meras brincadeiras levianas. Fácil sorrir e dizer que esta tudo bem, quando a moléstia acusa o vizinho Difícil sentir o mesmo. Dai, esta tudo bem, exagero seu. Mas lembrando da canção que um dia cantaram os palhaços O que se perde enquanto piscam os olhos? A verdade é que uns perdem mais que outros...o quanto, é bem subjetivo. Tanto é o acaso que casamos com convicções demasiadas para os demais. Pra onde vai então a coragem do coração diante de Minos, Éaco e Radamanto? O esquife se mantem, e a perda só aumenta. Diante disso o vergã