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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Lake

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O dia em que a tranquilidade na varanda não é perturbada por nada além do uivado lento do vento. O suspiro da mudança entre o incerto e o certo não é algo que se busca, é algo que acontece sem pensar, sem querer, sem pedir e sem esperar. O doce fulgor da inspiração, do alento e a perdição inócua de um olhar tão simplista quanto gota de água em oceano, torna-se tão cativante que a insensibilidade se parte, quebra e esfarela como se nunca estivesse ali antes, ah antes, alicerce de um ser, que deixou de existir. O ser pode ser tão completo quando falta a falta? Em ritmo inquieto, mas quase que imóvel o medo deixa de existir, passando lentamente a ser esquecido ou deixado de lado quando tudo o que interessa é essa precisa inspiração que vem de outro, esse que com seus defeitos e suas qualidades, com seu sorriso e seu sono...traz o uivado outrora lembrado, consigo. Sem menção honrosa, louros ou oferendas, sem endeusamento ou veneração. Tudo passa a ser o que é, o simples im