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Mostrando postagens de junho, 2015

The road you take

Medo de uma calmaria momentanea...esse eh o seu medo? Sempre a espera de um tsunami que esta a espreita...esse eh seu medo? Confiando no tempo, seu moinho de vento particular Copo meio cheio, cheio de que? La vem tudo aquilo que outrora veio, e se pergunta, e os erros? E os acertos? Agora eh diferente do antes, sempre eh...esse eh o seu medo? Aprende que a calma e o momento devem ser respeitados... Aprende que o que for de ser sera e voce não tem nada a fazer... Olha como sao as coisas em volta Sabe o que quer, como quer, não deixa se levar deixando se levar Seu controle sao pilares em areia movediça Deita na cama e sente que a paz vem O nao saber eh tudo que lhe importa A queda tem tanta tristeza quanto a felicidade de um novo voo... Aprende que o que leva as folhas secas eh o simples vento Aprende que a pressa apenas descarrilha os vagões Entenda, respeite, respire e sossegue...nao tente nunca ser quem voce não eh, não deixe nunca de ser quem voce realmente eh.

5 minutes coffee

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Quanta a força necessaria? Bracos fracos Um dia a menos de peso em suas costas Responsabilidades vazias Desejos irreparáveis Confusão de memorias Tempo que passa Confissões que sao feitas Palavras perdidas Coração de pedra acelerado Sono inquieto Olhar estatico Espera infinita Melodia em solidão Medo além Cansaço da maldade Mudança inexpressiva Olhar de vontade Reflexo irreal e inventado Dedicação de amor Sopro uma confissão Silencio precioso Um relógio quebrado Noite de dia e dia de noite E metade de um coração...

The one to blame

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Culpe o pela chuva no seu dia de sol Culpe o pela flor que murchou Culpe o pelas lágrimas que caíram de seu rosto Culpe o pelo tempo perdido Culpe o pela fome que não vem Culpe o pelos outros desafetos na vida Culpe o pela falta de força Culpe o pela insistência Culpe o por você ter perdido o ônibus Culpe o pelo sofrimento da vida Culpe o pela fome na África Culpe o por você desistir Culpe o por você ter envolvido outros Culpe o por você não aguentar a barra Culpe o por suas promessas não cumpridas Culpe o pela felicidade momentânea e não permanente Culpe o pelas coisas ruins Culpe o pelo antes e pelo agora Culpe o por todas as coisas que fez e não fez Culpe o por não entender tudo Culpe o pelos outonos perdidos Culpe o por as coisas serem de outro jeito Culpe o pela falta Culpe o pelo excesso Culpe o por tentar Culpe o pela solidão Culpe o pelo café frio em cima da mesa Culpe o pelo livro que não foi terminado Culpe o pelo sentimento perdido Culpe o p

Try

A dificuldade vem...impossível não vir. Lembrou quando era pequeno e tentava alcançar o pote de balas em cima do armário. EngenhosaMENTE, arrastava a cadeira com estofado primeiro, em cima dela colocava o banquinho de plástico, subia no primeiro, subia no segundo, ainda não era o suficiente, os pequenos dedos arrastavam o pote mas não conseguiam, de fato, alcança-lo. Era teimoso, nao desistia tao facilmente, sabia que a recompensa seria grande, ou no mínimo, doce. Pensava, tentou colocar um livro entre o banquinho e a cadeira, não deu certo, então, tentou uma almofada, o que tornava o banquinho completamente instável, não pensou duas vezes, vai assim mesmo. Arriscou-se. Superou, conseguiu pegar o pote de balas, deliciou-se. A dificuldade passa...impossível não passar.

Stone heart poetry

S2 Coração que de pedra bate imóvel Sem aresta, sem cor, sem dor...improvável Em raiar que bate a luz Um movimento a este coração conduz Por entre a dúvida de bater Por entre a dúvida de se manter O coração que tanto quer Tem muito medo do que vier O amor pede a vida lá fora Mas o coração não vai embora Em pranto escarlate ele luta Por um simples bater que ele busca Então sopro de liberdade ele sente E todo seu medo se apaga da mente Um dia, uma vez, uma batida E o coração sente o sabor da vida O sorriso no corpo antes frio Agora quente faz surgir o brio Ainda não sabe como fazer Mas o coração o faz enaltecer A vida agora lhe parece familiar Mas muitos jogos ainda ele há de jogar O coração ainda de pedra é Mas ele se deixar levar pela maré Os olhos agora também falam E em sinfonia a vida e o coração escalam No tom mais alto tudo para E em súbito momento ele encara A si mesmo sem entender O que acaba de acontecer...

Can I take the cake?

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(Leia enquanto escuta a musica) Um dia a menos para aquilo que te espera, uma dia a mais para aquilo que ja passou. Em outro sentido tudo é diferente do que é agora...quem sabe a vida é não sonhar? Inaceitável? Pergunte àqueles que sonhos lhe faltam. A verdadeira poesia em uma vida sem muito sentido é se desfazer da realidade...com tempo pra todo o resto. Deixa ir, deixa viver e vá e viva...como é que se aprende preso em calabouço? "Sou poeta e não aprendi a amar" É só isso? Não...nunca é. O que acaba, começa e o que começa continua...sem tempo, destino ou final premeditado, ditado de toda vida. A cura para uma enfermidade universal, o começar de novo, e de novo e de novo e de novo....enfermidade que não tem cura. "Take what you want and leave what you don't need" Então, o que te resta? A leveza de um sorriso bom; O sal de uma lágrima; A dor na barriga de uma risada forte e espontânea; A pontada de dor de uma ferida em que o sangue se

Le Moissonneur

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Ouvira ele o bater na porta, misturado aos pingos de chuva que caiam raivosos la fora, como se quisessem atacar alguém...batidas cansadas ao meio da velha porta da madeira. Nao tivera pressa em atender, não estava a esperar ninguém a esta hora, pensou ser engano ou algo que não lhe importasse. Apreciava naquele momento o cheiro da sopa  de legumes que estava no fogo a lenha, o cheiro bom lhe distraia da dor que sentia no fundo de seus olhos e lhe tirava um pouco do peso de seu coração, e fora interrompido...passos lentos o levaram ate a porta. Quando finalmente abriu, teve de correr os olhos para baixo, não era homem ou mulher, apenas um garoto vestindo trapos molhados. Que queres? Perguntou o velho O menino, ao olhar para cima e ver as feições cansadas, os olhos vazios e os cabelos grisalhos do senhor que lhe atendeu, sentiu-se ainda mais impotente, e sentiu também sua chama de esperança se apagar, como a de um pequeno fósforo ao menor toque da mais ínfima gota d'águ