MOZART
Cheia de coisas...dor, ardor, fulgor...é assim:
O desespero de escolhas mal resolvidas como pálidas folhas que esperam no chão o vento que as leve.
Um raio de sol entre as cortinas corta o cinza e preto de tanta falta que o afeto faz...
No dia em que você souber pra onde vai, é o dia em que também descobre o descontento, o alento e o furor...e entende que do outro vem olhar vazio...que diz tanto quanto o silêncio de suas palavras.
Mas a calma dos sábios já conhece esse algoz, entende suas peripécias e não as teme, a calma, é sempre serena, anda a passos lentos, para e pensa, não tem atitudes precipitadas, mas sabe admitir quando, em uma encruzilhada ou outra, toma um caminho incerto, afinal de contas, alguns caminhos levam à escolhas difíceis, as vezes mais e as vezes menos, mas sempre difíceis.
Sente o pulsar, aguça os sentidos, como se estivesse no topo de uma montanha de gelo ve alem, com olhar escarlate pulsante...para e apenas observa, sem mergulhar de subito em seu poco de desejos onde la se encontra seu mar de palavras dispersas e desconexas para os desavisados de sentimentos superficiais.
Então, esse vazio traz um alivio, uma paz, uma certa certeza incerta, uma ilha para quem antes não tinha nada, nao tinha direção, ação...traz o sentimento de calor do sol, frescor da água, de brisa boa...
Então se esvazia também de toda dor, ardor e fulgor, abrindo espaço para mais sentimentos, com o desejo de que dessa vez...sejam bons.
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