Pain.ting let.ters...go


Estamos olhando desatentos para o momento errado.
De volta a uma pequena ilha do fundo de nossa cabeça
Escutamos o som de ruídos do outro lado da janela aberta
Entre laços e lençois, o mundo gira, e vai mais rapido, ou mais devagar.

Abrimos o baú e nao achamos nada
Tentamos de todas as formas salvar quem nao precisa, quem nao quer.
Molhamos o pao no cafe com leite todas as manhas
Brigamos com todos e com nos mesmos, apenas para provar um ponto de vista

Olhamos furiosos para os relogios dos outros
Esquecemos o livro de baixo da mesa entre tantos labirintos, paredes de massa de bolo.
Andamos em desertos sem areia
Comendo o imaginario do dia a dia, de hora em hora.

Todas as ilusoes verdadeiramente futeis nos cativam
De forma que moldamos a nos mesmos de acordo com os outros, dando forma a vaso oco.
Empurando para la e para ca até que caiam e se quebrem em milhoes de pedaços irrisórios.
Vida mais feliz e triste, pena de si e daquela que voa sem destino, marasmo de mesmice em dia de transito lento, pneu furado em meio a mares de aguas lamacentas...vida que de pó a pó, traz em si, para sí e para os outros, limiar de respiro...esperança e força. 

Comentários

  1. Caça um sorriso aqui e outro acolá; um sonho esquecido dentro da gaveta, debaixo dos relatórios do mês passado; procura aquele velho e conhecido "boom" de idéias; e aquele acreditar que tudo tem uma verdade de ser. Coloca todos os ingredientes no vaso oco, enche de pétalas de girassóis e adiciona a inexplicável vontade de saber o que tem no limiar do horizonte, juntando tudo numa coisa só. Então você recordará que para ser feliz, o poeta já dizia:
    "Viva a tua maneira
    Não perca a estribeira
    Saiba do teu valor

    E amanheça brilhando mais forte
    Que a estrela do norte
    Que a noite entregou!"

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