Firefly sadness



Certa vez eu te falei, te falei, imagem do espelho: vocë me conhece, me conheceu como ninguem nunca o fez. E na sequencia, do outro lado, um lágrima desceu, inquieta, fazendo o percurso de uma pele clara como a neve, até chegar em lábios rosados.

Certa vez eu briguei, briguei comigo mesmo e com todos a minha volta de punhos cerrados e dentes rangendo. Algo assumi o controle, com ferocidade de uma besta a muito adormecida, e que vem como fogarel arrastando a tudo e todos em seu caminho.

Certa vez chorei, como em represa recem aberta, escorreram tantas lagrimas quanto graos de areia em praia. E de la vieram as ondas, tsunamis varrendo corpo e alma.

Certa vez fui mais longe, a surpresa esta naquilo em que todos esperam mas que ninguem tem a coragem de fazer. E de la percebi que nao tem volta, o que se quer, o que se pede, o que se implora no nascer de cada sol, continua exatamente no mesmo lugar, e voce é quem tem que quebrar o vidro de emergencia.

Certa vez sorri, e de la puderam ver com as maos nos olhos de tanta claridade, todos sabemos como sao os medianos, poucos sabem como sao os melhores, os mais virtuosos, os mais apaixonados, os que realmente vivem, vieram ou viverao.
E os ignorantes que continuem cegos, que lhes valham daquilo que saceia suas necessidades mediocres, pobres de espirito, coragem e virtude,

Mais vale a tristeza de um vagalume que a alegria de mil formigas.

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