Epiphany

Tudo o que aflige, deve ser encarado com tamanha afronte, tal qual seu oponente. Entre outras cores e sons, nada mais verdadeiro do que o silêncio e a transparência de toques e palavras.

A verdade sobre quem és tu, esta na mentira de quem queres ser. Um assobio na ausência de luz faz com que se encontre o ponto de luz ao final do caminho. Viver para aquilo que se goza é na verdade viver para aquilo que não satisfaz a todos, mas a sí próprio apenas.

Ontem nada mais será, se visto com os olhos do amanhã, então o que prevalece ao final é o hoje, quando se ouve a fala e sente-se o tremor do som gerido das palavras. As vezes não é nem preciso escutar, basta usar algum outro sentido, e estará lá, o medo.

Entre tantos astros no céu, escolha um para se salvar, escolha que valerá de armas para se defender daquilo que lhe é bem querido, bem conhecido, e bem amado, sí próprio.

Outra metade de algo que sente, é o ímpeto de confrontar qualquer coisa, qualquer pessoa e qualquer situação que for, munido sempre de seu poderoso astro. Entretanto, são tantos os grãos de areia que entre tantas coisas que se pode fazer, a mais importante no momento é contá-los, inutilizando assim, suas armas.

Depois de tudo aquilo que ja foi, virá ainda mais tudo aquilo outro, sem falar de tudo isso agora. Então independente de tempo, espaço, ou o que for, mantenha-se estável, porque é daí que tirará forças quando supor que as perdeu.