A long time...
Muito tempo.
As vezes perde-se no meio do caminho para a felicidade.
Quanto tempo não se escreve sobre a alegria de alguma coisa? De algum sentimento? Nos últimos meses são só palavras de angústia, de descontentamento e até de raiva e ódio. Perdeu-se.
Agora? Agora como em um barco em meio a oceanos a serem desbravados coloca-se com o foco em um horizonte mais distante, mais além. Sem fazer de pinturas nas paredes, seu destino, seu futuro.
Então o medo se apodera, mas também a excitação do desconhecido, o coração bate mais rápido, os pensamentos a mil, não se sabe para onde vai, não se sabe o que fazer. Mas a liberdade de olhar para cima e se deparar com as nuvens que gotejam água em seu corpo, e olhar para os lados e ver que lá, em todas as direções, pode estar tudo aquilo que sempre quis, ou não, é isso que faz a diferença, é para isso que precisava voltar, pois sua única prisão, foi e sempre será com sigo mesmo.
E la se vão eles, os dias, cada volta no relógio um dia a menos, um dia a mais. Sempre sabendo o mais importante, sabendo quem você é, o que você quer, sem mudar diante dos muros mais altos que encontra pela frente, com a certeza agora de que se o muro for instransponível, apenas mude de direção.
Tudo nesse mundo muda, todas as coisas se movem, e são incríveis as diferenças que se encontra fora de seu mundo particular, quando se permite dar uma espiada lá fora. Você pode ficar estasiado com o que achar, e é lá fora que começa tuuuudo de novo.
Mas as coisas não vão parar de mudar, muitos dizem o velho ditado de que "o mundo dá voltas", com certeza ele dá, cabe a todos estar ou não no mesmo lugar depois de cada uma delas.
"Não é a força, mas a constância dos bons sentimentos que conduz os homens à felicidade" [Nietzsche]
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