The temptation to be yourself
Outro dia ficou a olhar o fundo do copo, esperando encontrar algo.
Percebeu que nada esta além daquilo que vê, daquilo que sente ou ouve.
Se cortou.
Viu no vermelho do sangue, cor viva, que tinha alguma coisa errada.
Não, não era físico.
Era no escuro das palavras.
Via tudo com seus próprios olhos, com a sua própria forma de olhar para as coisas.
E não entendia o olhar alheio. Não entendia a razão pela qual as pessoas lhe olhavam daquela forma. Se questionava se demonstrava todos os dias ser assim.
Chegava aos prantos em casa e não econtrava nenhum conforto, quem queria ou o que queria não estava lá. Esse objeto ou essa pessoa de desejo, não acreditava que pudesse estar lá.
Um dia, ao se despedir, não pensou em outra coisa se não em como aquilo parecia surreal, todo aquele medo, aquela angústia, aqueles repetidos "Nãos" que ouvia. Pensava que era uma questão de tempo.
De repente encontrou um "outro", mais perdido, mais machucado, quase enlouquecido, e conversaram, a princípio conversas sem sentido nenhum, até que começaram a entender um ao outro, sofriam da mesma doença.
Eram as mesmas frutas que foram mordidas por pessoas bem diferentes.
Sofriam da mesma doença ou libertavam se do mesmo pesar?!
ResponderExcluir"... continue a nadar, continue a nadar..."
(Dori- Finding Nemo) hahahahaha...